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Segurança do trabalho e planejamento: como auxiliam na prevenção de acidentes?

Como identificar e gerenciar esses riscos que auxiliam na prevenção de acidentes de trabalho? Confira.

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19/06/2018

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A Previdência Social aponta que em 2016 ocorreram mais de 710 mil acidentes de trabalho no Brasil. Destes, cerca de 2,8 mil resultaram em morte, 15 mil sequelas permanentes e muitos dias de trabalho perdidos.

Acidentes ocupacionais fazem parte da realidade brasileira. São situações indesejáveis que ocorrem em todos os tipos de indústrias, independente da área de atuação. Reduzir esses números depende de políticas sólidas de prevenção de acidentes e, nos tempos atuais, não há mais espaço para um ambiente de trabalho inseguro.

Cada vez mais, as empresas são cobradas social e economicamente quanto aos cuidados com a segurança e a saúde dos seus colaboradores. E aquelas que que não valorizam isso devem sofrer as consequências, não é mesmo?

 

Diante disso, como identificar e gerenciar esses riscos para uma efetiva redução?

Planejamento e segurança devem andar lado a lado. Isso porque, compreendendo como ocorrem a maioria dos acidentes é mais palpável promover um plano para que as medidas de segurança preventivas sejam eficazes. Um planejamento estratégico focado na segurança das equipes é o primeiro passo para mudar a situação.

Para isso, existem as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) que identificam, avaliam, controlam e sugerem ações com o objetivo de prevenir e proteger os colaboradores de possíveis incidentes. Com esse tipo de gestão, com regras e normas de segurança do trabalho seguidas à risca, é possível evitar ocorrências na sua empresa.

Assim, para realização de um plano estratégico voltado para segurança das equipes, é preciso que a Comissão coloque em prática medidas de acordo com as necessidades particulares da empresa em que atuam. As medidas devem ser tomadas antes dos problemas ocorrerem, garantindo condições seguras de trabalho e de operação num empreendimento industrial.

Como resultados do investimento em um bom plano de segurança, têm-se um menor gasto com afastamentos, indenizações por acidentes, treinamento de funcionários substitutos; aumento do engajamento das equipes com o trabalho, produção mais eficiente e fortalecimento da marca diante do mercado.

 

Como fazer o plano?

O primeiro passo é que sejam estudadas as necessidades do ambiente de cada indústria. É possível se basear em algumas teorias, como a pirâmide de Frank Bird, que demonstra como a insegurança se inicia.

Entenda! A teoria do engenheiro Frank Bird Jr. data a década de 60. Ele realizou importantes estudos e fez uma análise de um milhão de acidentes de 297 empresas das mais variadas segmentações nos Estados Unidos.

Os dados levantados por Bird resultaram na equação “1-10-30-600” que demonstra que, de cada 600 incidentes, 30 causam danos à propriedade, 10 causam danos físicos leves e 1 causa dano físico fatal.

Com isso, ele concluiu que conhecer as ocorrências de cada empresa é fundamental para um bom planejamento estratégico, controlando desde os incidentes mais leves a fim de evitar o “efeito dominó” que pode levar a acidentes com consequências graves.

 

Veja abaixo pontos que devem ser levados em consideração para um bom planejamento:

• Conhecer os desvios: quando uma atividade de rotina é realizada de maneira diferente do recomendado, o trabalhador pode ser exposto a mais riscos do o necessário para a realização da atividade.

• Identificar os perigos: mapear os riscos existentes em cada atividade desempenhada dentro da empresa para que possam ser desenhadas as soluções.

• Grau de severidade: identifica o quanto uma ação pode ter consequência em cada situação ou atividade de risco.

• Exposição: é o tempo que o colaborador fica exposto à determinada situação de perigo.

 

Conclusão

Um erro comum de alguns gestores é acreditar que um bom plano estratégico de segurança necessita de alto investimento. Na verdade, grande parte desse custo pode ser retirado do que é usado para reparar acidentes não evitados. Assim, além de ganhar com a redução de gastos com afastamentos, indenizações por acidentes, treinamento de funcionários substitutos, há também um maior alcance de eficiência produtiva. 

Planeje um processo produtivo seguro, colocando metas e implantando estratégias a serem aplicadas na rotina da sua empresa. Reduzir os números de acidentes do trabalho é parte da responsabilidade social da sua empresa. Pense nisso!

 

Se tiver dúvidas ou quiser compartilhar comigo a sua opinião, envie um e-mail para contato@tagout.com.br. Aguardo o seu contato!

 

Sobre o autor: João Marcio Tosmann é formado em Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica, pela PUC-RS, com pós-graduação em Administração Industrial pela USP e MBA em Marketing pela ESPM.

Possui experiência em projetos de manutenção industrial e logística em autopeças. Atuou como membro da diretoria do Complexo Industrial Automotivo General Motors (CIAG) e líder de projetos de novos veículos como Celta (General Motors) e EcoSport (Ford). Atualmente é diretor da Tagout, indústria de produtos de Bloqueio e Etiquetagem que oferece consultoria, treinamento e elaboração de procedimentos para implantação do Programa de Controle de Energias Perigosas (PCEP).

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